Algarvia

Arroz de Peixe e Amêijoas

Arroz de Peixe e Amêijoas

Este Arroz de Peixe e Amêijoas é daquelas receitas que me recordam tempos passados em família, dias passados em casa dos meus avós. O meu avô Zé era pescador, andava à pesca numa traineira, sendo que a posição dele era na ‘chata’. Trazia para casa o melhor peixe que o mar ‘lhe dava’. Fomos uns privilegiados nesse sentido. Muitas foram as receitas que se faziam, umas mais simples que outras, mas todas saborosas e aproveitando-se tudo o que delas se podia tirar, como é o caso de um simples peixe cozido. Sempre que havia Peixe Cozido, era feito Arroz do Caldo, que confesso, era a parte que sempre gostei mais… comer o arroz do caldo do peixe, bem regado com limão. Claro que para os netos, a minha avó Juliana tirava as ‘polpinhas’ do peixe e comíamos junto ao arroz. Mimos impagáveis! Este Arroz de Peixe e Amêijoas é uma receita com um upgrade ao que se fazia na altura. A receita em que me baseei, é da chefe Noélia do Restaurante Noélia e Jerónimo. Alterei pouca coisa, apenas o que me fez mais sentido. Pode-se dizer que é feita em duas partes: a primeira na feitura de um caldo rico que depois é usado na segunda parte da receita, onde se coze o arroz. Espero que goste da sugestão!

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Doce de Figo e Vinho do porto

Doce de Figo e Vinho do Porto

Este Doce de Figo e Vinho do Porto, é um excelente acompanhamento para queijos e salgados, contudo é igualmente bom para comer simples em tostas ou iogurtes. Por os figos, por si só, serem uma fruta tendencialmente doce, reduzi a quantidade de açúcar em relação ao seu peso e, até porque o açúcar que usei, foi açúcar amarelo, também ele com um travo mais forte. Como vinho do Porto, usei um vinho também ele doce, um Croft Platinum Reserva, um dos meus preferidos e, que pela sua cor e travo, dá sempre um sabor marcante. Em relação ao tipo de figos, este Doce de Figo e Vinho do Porto, foi feito com dois tipos, um verde, os pingo mel e outro escuros, também eles da região do Douro, mas que confesso que não sei o nome. Os vídeos do processo estão no nosso instagram @cozinhaalacarte.

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Biqueirões Albardados

Biqueirões Albardados

Sabem aqueles pratos que sempre existiram em casa dos pais e que na altura não gostávamos, mas que quando fomos viver sozinhos e para longe deixámos de ter acesso, pelo que se tornaram alvo de desejo absurdo? pois bem, estes Biqueirões Albardados, estão na minha lista de pratos de desejo! É um prato típico de Olhão e a maior dificuldade está no arranjar do peixe e foi isto que aprendi desta vez. A minha mãe esteve a ensinar-me a tirar a espinha ao dito para que a partir de agora, os possa preparar em casa. Estes Biqueirões Albardados, são uns simples filetes, temperados com sal, limão, alho e pimenta branca que depois de estarem pelo menos 24 horas a marinar, são passados pela farinha e pelo ovo. Aqui em casa, não o fazemos, mas pode-se juntar ao ovo, cebola e salsa picada. Estes Biqueirões Albardados tanto servem como componente de um prato principal, acompanhado por um arroz malandro de tomate, como de entrada ou petisco. Aqui em casa gostamos de os comer frios, no pão!

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Camarões Grelhados e Flamejados

Camarões Grelhados e Flamejados

Para quem gosta de camarões e quer fugir aos típicos camarões cozidos, esta é uma excelente receita de Camarões Grelhados e Flamejados, que é feita no forno. Depois de grelhados, são flamejados com whisky, o que lhes confere um sabor divinal! Os camarões a usar, devem ser grandes, de calibre 20/30. O calibre define o número de peças por quilo de produto, assim um camarão de calibre 20/30 quer dizer que por cada quilo desse camarão, virão entre 20 a 30 unidades. Reserve uma fatias de pão para sim, pois não sei se vai conseguir resistir ao magnifico molho que se forma!

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Folar Algarvio de Bater

Folar Algarvio de Bater

Este folar leva-me de volta à minha infância e ao Montenegro (Faro), onde vivi até aos 8 anos. Sempre foi o folar preferido do meu pai. Embora em casa o que entrasse mais fosse o folar de Olhão que a minha avó Juliana fazia como ninguém, tinha que haver sempre um folar destes para o meu pai e com ovo cozido dentro, senão nem era folar 😊. Da família, pelo menos que eu me recordo, quem o fazia era a tia Alzira. É um folar um pouco diferente, pois não leveda e é feito na batedeira ao invés de ser amassado. Tem sabor forte a especiarias, erva doce e canela que eu tanto adoro. Tenham apenas atenção ao encher a forma, não passem mesmo dos 2/3, senão acontece-vos o que me aconteceu a mim e que podem ver no vídeo. Eu aviso, mas depois não cumpro! O que interessa é que este folar está divinal e vai estar na nossa mesa de Páscoa.

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